 
 
  A  palavra runa significa segredo ou mistério. Cada uma                     das runas representa muito mais que uma simples letra de um                     alfabeto, pois nelas estão representados símbolos                     sagrados, que contêm uma energia própria ligadas                     a deuses da mitologia nórdica.
A  palavra runa significa segredo ou mistério. Cada uma                     das runas representa muito mais que uma simples letra de um                     alfabeto, pois nelas estão representados símbolos                     sagrados, que contêm uma energia própria ligadas                     a deuses da mitologia nórdica.
                
As runas lembram pedras pré-históricas gravadas    por povos antigos que não conheciam a escrita, por isso     foram usadas originalmente como meio de comunicação     e apenas mais tarde para finalidades mágicas.
O alfabeto rúnico é conhecido como futhark (tem ligação com os sons das primeiras xxxxxxx) e foi      utilizado pelos povos germânicos (Suécia, Dinamarca    e Noruega) entre os séculos III e XVII a.C.
Conta à lenda que Odin (vento ou espírito), chefe dos deuses Nórdicos, se entregou a um ritual sacrificante para ser o conhecedor dos mistérios mágicos. Para                     tal Odin ficou pendurado nove dias e nove noites de cabeça                     para baixo na árvore do conhecimento (Yggdrasiel) com                     sua lança (Gungrim) no pescoço. Ao final do ritual                     viu as runas e as tomou para si. Pediu permissão para                     beber na fonte do conhecimento (Mimir) e ofertou um dos seus olhos para isso.
Odin possuía dois corvos: pensamento (Hugin) e memória (Munim) que vigiavam a tudo e lhe contavam o que estava acontecendo o que passou no mundo. Possuía também dois lobos                     que o protegiam. Havia também um cavalo lendário                     (Sleipnir) com oito patas que se locomovia entre o mundo terreno                     (humano) e o espiritual (divino).
Odin não era exatamente um guerreiro, mas inspirava os guerreiros a se lançarem freneticamente na batalha sem nenhum sentimento ou temor.
Os praticantes de runas eram conhecidos como rumenal, arte de usar o alfabeto rúnico para se obter respostas (oráculo).
As runas são divididas em três partes conhecidas como "aett". Cada parte é composta por oito símbolos:
1) Aett: relacionada com a divindade da fertilidade (Freyr) e criatividade (Freyja).
2) Aett: relacionada com o deus da proteção (Nemudal) e a deusa guardiã das entradas do mundo subterrâneo (Mordgrid).
 3) Aett: relacionada com o deus Tyr e sua companheira Zina,   guerreiros que resguardam a autodefesa do indivíduo;
A primeira aett corresponde as runas: Fichu, Uruz, Thurisaz, Ansuz, Riado, Kano, Gebo e Wunjo.
A segunda aett corresponde as runas: Magalaz, Nauthiz, Isa, Jera, Eihwaz, Perth, Algiz e Sowelu.
A terceira aett corresponde as runas: Teiaz, Derkano, Ehwaz, Mannaz, Lagriz, Inguz, Othila e Dagaz..     

